Vitória da família: ideologia de gênero não entra no plano de educação de Aracaju
- Layla Kamila ( Com informações da Câmara Municipal
- 23 de jun. de 2015
- 3 min de leitura

Após ampla discussão, a Câmara Municipal de Aracaju aprovou, nesta terça-feira (23), em caráter conclusivo, o Projeto de Lei (PL) 84/2015 que institui o Plano Municipal de Educação (PME). A matéria foi aprovada com a supressão do item que versava sobre a "ideologia de gênero”. A modificação no texto original foi proposta pelo vereador Emerson Ferreira, membro do CONAL - Conselho Nacional do Laicato do Brasil na Arquidiocese de Aracaju, e acompanhada pela maioria dos parlamentares.
No dia 22 de junho, o arcebispo metropolitano de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa, tomou a plenária da Câmara e citou uma carta do Papa Francisco sobre a ideologia de gênero, “O Papa Francisco fala alicerçado na ciência de que a ideologia de gênero é um erro da mente humana que provoca muita confusão”, disse ele. “Portanto, a família está sendo atacada. ” No que diz respeito a como lidar com a “secularização” ou a “colonização ideológica”, disse o Arcebispo que passou a palavra para o bioeticista e padre da Arquidiocese de Aracaju, Pe. Waltervan que abordou o fato pautando a ciência e a ética.

“Hoje os vereadores têm uma tarefa muito importante que é discutir projetos voltados para a boa educação de Aracaju. Dentro desse projeto encontra-se esse aspecto que é a questão da ideologia de gêneros”, enfatizando que “a sexualidade é um dado biológico e faz parte da natureza humana e dentro de um pais democrático deve ser colocado como tal e não deixar que uma minoria imponha isso para toda sociedade e família que está sendo agredida. Nós pedimos aos senhores vereadores para que se debrucem sobre essa matéria com zelo e coerência”, concluiu.
A ideologia de gênero
Nos dias de hoje temos ouvido isso mais comumente. Isso é um movimento considerado anticatólico, que diz o seguinte: a criança nasce sem um sexo definido. Quando a criança nasce não deve ser considerada do sexo masculino ou sexo feminino; depois ela fará esta escolha. Essa é a chamada Identidade de gênero ou Ideologia de gênero.
Inclusive, já existem escolas para crianças na Suécia e na Holanda, onde não se pode chamar o aluno de menino ou menina, chama-os apenas de crianças, porque eles devem decidir quando crescerem se serão homens ou mulheres, o que é antinatural.
De acordo com os criadores da ideologia de gênero, o conceito de gênero deve substituir o uso corrente do conceito de sexo (masculino ou feminino) – referindo-se a um papel socialmente construído -, retirando de análise qualquer realidade que tenha fundamento em fatos biológicos. Assim, com a sexualidade determinada pelo gênero e não pela biologia, não há mais sentido sustentar a ideia de que a família é resultado da união estável entre homem e mulher. Este tipo de conceituação abre portas para princípios legais que constroem uma nova sociedade baseada na total permissividade sexual.
Atuação da Juventude
O Setor Juventude liderou uma grande mobilização com a Juventude por meio das redes sociais, incentivando os jovens a enviarem e-mails aos vereadores de Aracaju colocando sua posição contrária a Ideologia de Gênero, assim como participando presencialmente da votação na câmara.
O presidente do Setor, Felipe Bastos, fala da importância da juventude nessas questões que envolvem a Família, “É de fundamental nossa participação em todos os âmbitos, somos chamados como cristãos a ser ‘Sal e Luz na terra’, onde quer que precise a nossa juventude segue o nosso Arcebispo e a Igreja para assim fazermos a diferença e o bem comum, em especial, em favor da Família”, concluiu Bastos.
E as Dioceses de Sergipe se manifestaram sobre a ideologia de gênero nas escolas municipais, clique no banner e leia o conteúdo na íntegra:
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