Juventude se mobiliza para a 20ª edição do Grito dos Excluídos neste domingo,7.
- laykamila
- 3 de set. de 2014
- 2 min de leitura
Evento acontece neste domingo, 7 de setembro, com concentração às 08h na Praça Fauto Cardoso.
A 20ª edição do Grito dos Excluídos nos remete ao ano de 2013 que mostrou um vasto mosaico de manifestações populares e mal-estar social, juventude crítica e ativa e ocupação de ruas e praças. Para 2014, o desafio é incorporar três temperos de uma mistura explosivamente positiva na construção de um projeto popular para o país – na linha dos debates da 5ª SSB, Estado para que e para quem?; CF- Fraternidade e Trafico Humano. E parafraseando o clima de expectativa em vista da Copa do Mundo e Olimpíadas, não basta assistir das arquibancadas o desenrolar do jogo: é necessário entrar em campo – “ocupar as ruas e praças” – e participar de forma patrioticamente ativa nas decisões, exigir o “padrão Fifa” não só para estádios, infraestrutura e eventos, mas sobretudo para os direitos básicos da população de baixa renda: terra e trabalho, educação e saúde, transporte e segurança, alimentação de qualidade, entre outros. Direitos que se traduzem em condições reais de existência digna e de liberdade como um passo decisivo que vai da exclusão à inclusão social em todos os níveis e graus e garantia de um futuro justo, solidário, sustentável e fraterno.

O Setor Juventude teve presença na organização do Grito dos Excluídos, na pessoa do jovem Carlos Nunes, que representa as Pastorais da Juventude.
"É um momento ceçebrativo, mas também de luta p or liberdade e direitos, Independente do partido político, crença religiosa, raças; o Importante é a construção de um Brasil melhor para todos", disse Carlos.
O que é?
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo. É um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:
• Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
• Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
• Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
Programação
08h - Concentração na Praça Fauto Cardoso.
- Hino Nacional, apresentações Culturais e artísticas;
10h - Ato Celebrativo e Cultural/Mística;
11h - Organização da Marcha;
12h - Encerramento: Falas Finais.
Por Layla Kamila
Com informações da Arquidiocese de Aracaju
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